terça-feira, 24 de novembro de 2015
Depoimento L . Marino Oliveira
ApdD,
Muito bom trabalho esse que o irmão vem desenvolvendo, Deus te abençoe grandemente. Pois eu também sempre pensei dessa forma, e acredito que e aceito que não fomos deixado para juízes e sim como servos, e que o justo cairá e Deus levantará.
Irei relatar um pouco da minha estória, se o irmão puder dar atenção. Eu, nasci em casa de pais crente, mostrei vocação para musica muito cedo, pois já com seis anos eu tocava órgão, pois minha mãe é organista na mesmo comum atualmente com 74 anos de idade continua firme. Me preparei com todos os métodos de órgão e guando pensei estar pronto que minha mãe me falou que não poderia tocar na igreja, pois homem não toca órgão, então como já gostava de violino e percebi que teria vocação para esse instrumento então me decidi aprende-lo. Toquei alguns anos nas reuniões de jovens, e em Outubro de 1988 Deus me chamou no santo batismo, em 1990 fui oficializado, mas em 1993 começou o meu desespero!!! Por calunia, pela boca de uma irmã, minha vida virou de cabeça para baixo, fiquei mais ou menos uns cinco anos sem ir na igreja, porque depois de uma reunião no quartinho das tristezas não tive mais como voltar a tocar, por que briguei com o ancião. Então, fui trabalhar no centro de São Paulo, e um certo dia de muita tristeza de magoas e um grande vazio na alma, eu tentei me atirar na linha do Metrô, e uma senhora evangélica segurou no meu braço e me disse, não faça isso Jesus te ama, então umas duas semanas depois eu voltei a ir na igreja, mas não perto da minha casa, e um certo dia minha mãe me disse que eu não deveria ficar fugindo, então eu fui na minha antiga comum, ai que o sofrimento se agravou ainda mais, fui totalmente ignorado e ainda ouvi de muitos músicos que se eu entrasse na orquestra eles sairiam, mas eu continuei enfrentando tudo, digo que não foi nada fácil, mas pedi perdão na igreja, tomei santa ceia, recebi liberdade para testemunhar para orar, chamar hino, fiz parte do grupo de visita no tempo de solteiro, mas para tocar nem pensar.
Então em 2001 eu conheci a minha esposa, tentaram colocar coisas na cabeça dela mas não aceitou, em 2002 Deus preparou o nosso casamento no qual estamos juntos ate hoje, graças a Deus.
Mas quanto a musica, fiquei ate 2011 quando em um culto em uma determinada igreja, Deus se usou de um servo para pregar que naquele culto havia um musico, mas que não estava na orquestra e que ele queria me ver tocando novamente e que eu granjeasse o talento. Pois bem, eu procurei os irmãos da antiga comum e disse o que Deus estava requerendo de mim, por fim chegamos até ao nosso querido irmão Pedro Resina, que depois de analisar o caso em uma única reunião me devolveu a liberdade. Porquanto eu ainda retive um certo tempo em voltar, mas em 2011 mesmo eu retornei a orquestra, mas digo não tem sido nada fácil, pois ainda me sinto ignorado, como se eu fosse um intruso e que não fizesse parte daquela orquestra, muitos cultos eu não levo o violino e acabo me sentando do lado nos bancos normais fora da orquestra e ninguém se quer toma conhecimento é como se eu não estivesse ali. Bem, cheguei a conclusão que vou deixar esse dom de lado e não enfrentar mais, pois já se passaram praticamente vinte anos, e não consegui me familiarizar com musica sei que tenho e posso dizer que recebi completo e não pela metade, por gostar tanto de órgão eletrônico, hoje atualmente Deus me preparou um bom, não tenho a menor dificuldade mesmo agora com a troca do hinário.
Mas, estou pensando em entregar esse encargo e não tocar mais, por não me sinto a vontade na igreja me sinto ignorado, tanto que na minha antiga comum, onde minha mãe ainda é organista não tive coragem nem tão pouco oportunidade de tocar, por que o diácono me pediu que eu fosse prudente em não ir com instrumento para tocar com eles, e isso me machuca muito. Se eu ficar um mês sem aparecer nos cultos, ninguém procura saber o que se passa, o descaso é total. Confesso, que estou aqui escrevendo essas linhas nem sei exatamente o que estou escrevendo com lagrimas correndo em minha face, nem sei mais se eu fui chamado e escolhido para essa graça e tarefa.
ApdD.
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